Sobre a certificação energética... |
O certificado energético quantifica o desempenho energético do edifício ou da fração, as suas qualidades energéticas, portanto, e atribui uma etiqueta classificativa desse desempenho. Esta etiqueta tem uma escala que varia de A+ (maior eficiência) a G (menor eficiência) e que é muito semelhante à que já todos conhecemos dos frigoríficos, por exemplo. O que os técnicos analisam quando se deslocam, por exemplo, a uma habitação a certificar, numa visita que dependendo das características e dimensões pode demorar mais de duas horas, são as soluções construtivas e os equipamentos de aquecimento, arrefecimento e produção de águas quentes sanitárias que estejam instalados. Com base na localização, na exposição solar e nas caraterísticas da construção é estimado o nível de energia necessário para manter a habitação a uma temperatura superior a 20ºC no inverno e inferior a 25ºC no verão e para produzir água quente. A classe energética é atribuída comparando as necessidades de energia da habitação com o mínimo regulamentar, exigido para as novas construções. Ao contrário do que por vezes se pensa, nunca é um impeditivo para vender ou arrendar uma habitação ou um escritório ou loja usado o facto de ter uma má classificação, chamemos-lhe assim. Só para os novos é que essa classificação tem de variar entre A+ e B-. Os usados podem ter classificação até G que não vem daí mal ao mundo para a concretização do seu negócio. Mas o interesse destes certificados e destas análises não está apenas no cumprimento da lei e no evitar as multas. É também uma oportunidade para reduzir a factura da EDP, para melhorar o conforto da sua casa ou escritório e ainda, e não deverá ser menos importante, para contribuir para a preservação do meio ambiente. No caso de ter uma boa classificação, o certificado vai também ser ainda um factor de valorização do imóvel. De importante só falta dizer que os certificados, para os edifícios existentes, têm uma validade de 10 anos. Na prática, se precisar ou pretender tratar deste assunto, vai começar por estabelecer o contacto para agendar a visita do técnico ao local. Aqui tenha atenção porque muitas vezes, como se costuma dizer, o barato sai caro – não olhe só ao preço mas também à capacidade e fiabilidade de quem lhe vai prestar o serviço. Só após a visita do técnico é que pagará o serviço, o que pode ser feito por multibanco ou pela internet. Depois vai ser a altura dos peritos fazerem o seu trabalho, de elaborarem o relatório e de finalmente lho enviarem primeiro por e-mail e depois também por correio.
|
Se é gestor ou trabalhador de uma empresa de mediação imobiliária e está interessado em colaborar na venda dos nossos imóveis, isto vai-lhe interessar.
Se quer ou precisa de avaliar o seu imóvel, contacte-nos. Temos 27 anos de experiência na avaliação de terrenos, moradias e apartamentos.